17 de fevereiro de 2016

Apresentação.














A apresentação de uma nova proposta da política econômica tem como objetivo tirar o Brasil da situação de atoleiro que se meteu, após décadas perseguindo política econômica equivocada. Apesar do Plano Real consolidado às duras penas pelo povo brasileiro, a moeda real está indo para o espaço ou para o brejo!  A proposta que apresentamos é um "roteiro" de ações que um presidente da República poderá seguir, independente de quem quer que seja, como alternativa para o já cansado modelo "neoliberal". 

Através do milagre da moeda estável, denominado de real, o País tem tentando ao longo dos sucessivos governos, manter o poder de compra da moeda ao longo dos 22 anos do Plano. No entanto, o equívoco das políticas econômicas praticadas pelos governos de plantão, tem ameaçado a existência do próprio Plano Real.

No afã de tentar proporcionar a "sensação de bem estar" e a "sensação do poder de compra" da população, o presidente operário Lula da Silva, valorizou a moeda brasileira, promovendo uma verdadeira ascensão da classe menos favorecidas, permitindo acesso ao consumo de bens semi-duráveis. Valorizou a moeda brasileira para promover o "populismo". Toda política econômica equivocada, traz consequências inevitáveis de crise econômica. É o que estamos a vivenciar no Brasil, neste momento.

No primeiro mandado da Dilma Rousseff, o governo continuou com a valorização do real, além de intervenção do governo nos preços administrados, com único intuito de manter a mesma popularidade do seu antecessor Lula da Silva. O modelo de política econômica, desvirtuada na sua matriz, chegou à exaustão. Chegou a hora de pagarmos o preço da política econômica equivocada, de promover ascensão social via valorização da moeda. A mudança do rumo do País passa, necessariamente, pela mudança da matriz econômica. É o que estamos a propor.

O Plano Real está em perigo. A inflação que era dominada com sacrifício da população, está prestes a sair do controle. De quebra,  o Brasil mergulhou no quadro  de retração da economia desde o final de 2014 e não vemos no horizonte próximo sinal de que haja reversão da tendência. O ano de 2016 deve terminar com retração maior do que o ano de 2015. O País, sem dúvida, mergulhou numa profunda "depressão".

Nas matérias que se seguem, apresentamos uma nova matriz econômica, com viés liberal, que acreditamos, tirará o Brasil da situação de doente terminal, para colocá-lo na posição de um País com desenvolvimento sustentável. O Brasil merece o desenvolvimento adequado à sua extensão territorial e que atenda os anseios da população. Com a nova matriz econômica, sem dúvida, colocará o Brasil entre países que dará as cartas no cenário político e econômico mundial. 

A nova matriz econômica prevê que o Estado deve cuidar dos serviços essenciais para a população, como educação, saúde, segurança pública e segurança nacional, deixando demais serviços, preferencialmente, para o setor privado. Prover infraestrutura no País, no entanto, é obrigação do Estado. O enxugamento da máquina do governo deve encontrar resistência da parte do setor público, acostumado com a interferência e domínio do Estado sobre o setor privado. Esta paradigma deverá ser quebrada, sem o que não chegaremos a lugar algum. 

Estamos consciente de que a mudança de paradigma não terá aceitação automática. A tarefa de convencimento não será fácil. A mudança da matriz econômica deverá ser condição indispensável para o crescimento sustentável do País. Não há outra opção. Tem um ditado popular que diz que não se pode fazer omelete sem quebrar os ovos. Assim como colocar o Brasil na trilha do desenvolvimento depende de coragem e discernimento. 

A quebra do paradigma depende não só de governantes de plantão, mas sobretudo da mudança da mentalidade e de postura da população. E os governos de plantões, deverão vir ao público assumir compromisso de não se submeter ao "establishiment" e executar uma política econômica que atenda os reais interesses da população. 

Brasil tem futuro, desde que siga o "roteiro" sugerido neste e-book. Assim fazendo, o Brasil tem futuro, sim!

Ossami Sakamori











Engenheiro civil, 71, foi professor da UFPR, foi diretor do Sindicato da Indústria de Construção Civil do Paraná. Foi diretor da Associação Paranaense de Empreiteiros de Obras Públicas. Atua no mercado financeiro e no setor de empreendimentos imobiliários. Mantém blog: OssamiSakamori.blogspot.com

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Este editor se coloca à disposição aos que dispuserem a usar a nova matriz econômica como roteiro para o planejamento. 

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